sábado, 3 de outubro de 2009

Idade da Terra


Sinopse:
Trata-se de um filme que joga no futuro do Brasil, por meio da arte nova, como se fosse Villa-Lobos, Portinari, Di Cavalcanti ou Picasso. O filme oferece uma sinfonia de sons e imagens ou uma anti-sinfonia que coloca os problemas fundamentais de fundo. A colocação do filme é uma só: é o meu retrato junto ao retrato do Brasil.

Esse filme estaria para o cinema talvez como um quadro de Picasso. Os críticos estão querendo uma pintura acadêmica, quando já estou dando uma pintura do futuro.

Na criação artística o maior empecilho é o medo. Os autores que criaram grandes obras na América Latina venceram o medo para não sucumbir ao terrorismo do complexo de inferioridade. Eu, inclusive, rompi este complexo no berro.

Eu não tenho medo de criar, se tiver engenho e arte vou em frente. É necessário não ser babaca, pois a babaquice é o maior inimigo do artista.

Arnaldo Carrilho me disse uma vez diante das ruínas de Pompéia (era um domingo entre janeiro e março de 1965) que Simon Bolívar subiu no Vesúvio e de lá meditou sobre a América Latina: daí partiu para sua ação política. Verdade ou mentira quero partir do vulcão".


Ficha Técnica:
Ficção, longa-metragem, 35mm, colorido
Rio de Janeiro, 1980. 4.350 metros, 160 minutos
Titulo Original : Idade da Terra
Distribuição: Embrafilme
Lançamento: 17 de novembro de 1980
Produtor: Glauber Rocha
Diretores de produção:Tizuka Yamasaki, Walter Schilke
Produtores executivos: Carlos Alberto Diniz, Wilson Mendes Andrade Jr. (Quim);
Diretor: Glauber Rocha
Roteirista: Glauber Rocha
Diretores de fotografia: Roberto Pires, Pedro de Moraes
Câmara: John Howard Shemman
Fotógrafos de cena: Sônia Nercessian, Paula Gaetan, Tizuka Yamasaki, Pedro de Moraes, Carlos Cox
Mixagem: Roberto Leite e Onelio Mota
Montadores: Carlos Cox, Raul Soares, Ricardo Miranda
Montagem de som: Jorge Saldanha
Cenógrafos: Paula Gaetan, Raul Willian Amaral Barbosa
Figurinistas: Paula Gaetan, Raul Willian Amaral Barbosa
Música: Villa-Lobos, Jorge Ben, Jamelão, Nanã, Mozart, folclore brasileiro
Diretor Musical: Rogério Duarte
Locações: Rio de Janeiro, Salvador, Brasília
Laboratório de imagem: Líder Cine Laboratórios
Estúdio de som: Nel-som

Elenco:
Maurício do Valle ......... Brahms
Jece Valadão ......... Cristo índio
Antonio Pitanga......... Cristo negro 
Tarcísio Meira ......... Cristo militar 
Geraldo Del Rey ......... Cristo revolucionário
Ana Maria Magalhães......... Aurora Madalena
Norma Bengell ......... Rainha amazona
Danuza Leão......... Mulher de Brahms
Carlos Petrovicho ......... Diabo
Mário Gusmão......... Babalaô 
Paloma Rocha ......... Mulher jovem

Premiações:
• Menção Honrosa a Norma Bengell- XXXVII

• Mostra Internacional de Cinema, Veneza/1980,

• Prêmio do Museu de Arte Moderna de Cartagena- XXII

• Festival de Cinema de Cartagena;

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