sábado, 3 de outubro de 2009

Terra em Transe - 1967


Sinopse:

Num país fictício chamado Eldorado, o jornalista e poeta Paulo (Jardel Filho) oscila entre diversas forças políticas em luta pelo poder. Porfírio Diaz (Paulo Autran) é um líder de direita, político paternalista da capital litorânea de Eldorado. Dom Felipe Vieira (José Lewgoy) é um político populista e Julio Fuentes (Paulo Gracindo), o dono de um império de comunicação. Em uma conversa com a militante Sara (Glauce Rocha), Paulo conclui que o povo de Eldorado precisa de um líder e que Vieira tem os pré-requisitos para a missão. Grande clássico do Cinema Novo, o filme faz duras críticas à ditadura.

Ficha Técnica:
Título Original: Terra Em Transe
Gênero: Drama
Duração: 115 min.
Lançamento (Brasil): 1967
Distribuição: Difilm
Direção: Glauber Rocha
Roteiro: Glauber Rocha
Produção: Zelito Viana
Música: Sergio Ricardo
Fotografia: Dib Lutfi
Desenho de Produção:
Direção de arte: Paulo Gil Soares
Figurino: Paulo Gil Soares e Clóvis Bornay
Edição: Eduardo Escorel


Elenco:
Jardel Filho ......... Paulo Martins
José Lewgoy ......... Felipe Vieira
Glauce Rocha ......... Sara
Paulo Autran ......... Porfírio Diaz
Paulo Gracindo ......... Júlio Fuentes
Danuza Leão ......... Silvia
Hugo Carvana ......... Alvaro
Jofre Soares ......... Padre Gil
Zózimo Bulbul
Antônio Carnera
Emanuel Cavalcanti
Rafael de Carvalho
Mário Lago
Jose Marinho
Flávio Migliaccio
Francisco Milani
Paulo César Pereio
Echio Reis
Thelma Reston
Ivan de Souza
Modesto de Souza
Maurício do Valle
Darlene Glória
Elisabeth Gasper
Irma Álvarez
Sônia Clara
Clovis Bornay

Premiações:
• Melhor Atriz (Glauce Rocha), Argumento (Glauber Rocha), Fotografia (Dib Lutfi) e Edição (Eduardo Escorel) no Prêmio Governo do Estado de São Paulo, SP 1967.

• Melhor Filme, diretor, Ator (José Lewgoy), Atriz (Glauce Rocha) e Menção Honrosa (Luis Carlos Barreto) no II Festival de Cinema de Juiz de Fora, MG, 1967.

• Prêmios Luiz Buñuel e Fipresci no XX Festival Internacional do Filme, Cannes, França, 1967.

• Prêmio da Crítica e Melhor Filme no Festical de Havana, Cuba, 1967.

Curiosidades :
• Em abril de 1967 o filme foi proibido em todo território nacional, por ser considerado subversivo e irreverente com a Igreja. Depois foi liberado com a condição de que se desse um nome ao padre interpetrado por Jofre Soares.

• Luiz Carlos Barreto, Carlos Diegus, Raimundo Wanderley juntos com Glauber Rocha foram Produtores Associados no filme

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